terça-feira, 10 de abril de 2018

O caso do ataque jurássico

- Olha, um pernilongo me mordeu.
- Nossa, filho (não tinha nada, NADA, no braço). É mesmo?
- É. E aqui.
- Poxa.
- E aqui.
- Aí também?
- Sim. Mas aqui... (pausa dramática. Suspense no auge). Aqui, foi um dinossauro!

- MEU DEUS!

- É. Foi. Um dinossauro. Beeeem grandão.
- E ele te mordeu?
- É. E, depois, ele COMEU EU!
- Ele te comeu?

Ana Clara vira o rosto, incrédula.

- Um dinossauro te comeu, Lucas?
- Foi.
- E depois?
- Depois, eu fiquei na barriga dele.

Todos em silêncio, observando perplexos.

- Mas e aí? Como você saiu de lá?

Pensando. Dava pra ouvir as engrenagens.

- Eu sai no cocô dele!
- Ecaaaa! (Ana Clara não sabia se ria, se dizia que dinossauros estão extintos ou se seguia no jogo. Optou pela última opção). E o que ele tinha comido antes?

- Hmmm.... alface... banana... e...
- E Lucas?
- E eu! Isso! E Lucas!


Isto posto, trata-se de um dinossauro onívoro, obviamente.
Quando perguntamos se na barriga do dinossauro estava muito escuro, ele não conseguiu responder porque já estava rindo.

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