quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Cem vezes

Cem postagens neste blog.

Cem vezes eu parei para falar dos meus filhos aqui. Umas 100 mil vezes na vida. Mentira, parei mais de 100 mil vezes.

Cem histórias, desabafos. Achei o número bonito.

E pensei:

Cem vezes eu os teria: meus filhos. Cem vezes maneira de dizer: eu os teria hoje, ontem, amanhã e sempre, incondicionalmente.

Cem vezes eu faria essa escolha, embarcaria nessa viagem - que não tem destino certo, então aproveito a jornada. Intensamente. Loucamente. Aproveitando os momentos espremidos entre a saída do ballet e a janta, entre o fim da sexta e o começo da segunda.

Cem vezes por dia deve ser o número aproximado, se não subestimado, de vezes em que eu digo seus nomes, e os imagino, ou olho pra eles e penso: que prazer, Lucas e Clara. Como são bem-vindos, Lucas e Clara. Como eu os amo.

Vocês me deram novo norte - não porque eu precisava dele, mas porque o escolhi. E me deram cem ou mais novas oportunidades de refletir sobre a vida, corrigir, repensar.

Cem vezes, obrigada.

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